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Continuando na série "Lugares inusitados para tricotar"...


Em 2013 devidos a problemas estruturais do prédio (havia risco do teto desabar), o Museu do Ipiranga foi fechado, mas a obra da reforma só foi iniciada em 2019, com a promessa de ser aberto em 2022 no bicentenário da Independência do Brasil.

E como prometido, o Museu foi devolvido a população em 2022! Neste último final de semana fui visita-lo e confesso, que apesar de acompanhar nos noticiários a reforma, foi uma grata surpresa.

O prédio se encontra muito bonito, e imponente, com os jardim muito cuidados e tudo bem sinalizado. É bom ressaltar que também tudo muito organizado e seguro!




Durante todo o trajeto é possível ver que tudo é muito acessível, pisos táteis, textos em braille, videos em libras e o melhor: várias obras com representação em alto relevo, veja vídeo ao lado.







No acervo é possível ver a evolução de nossa história, e com ela a evolução dos costumes, profissões, arquitetura e da própria cidade. Uma maquete gigante em gesso que foi encomendada em 1922 pelo diretor do museu, mostra apenas a parte central da cidade de São Paulo, mas é possível ver como era o centro da cidade no inicio do século XX, que durante a apresentação é iluminada e ressaltada por luzes coloridas.





Outro ponto alto é o piso no museu, que realmente me chamou a atenção, na entrada principal e corredores é um tipo de ladrilho hidráulico lindo e colorido, e nas salas de exposições um piso de madeira com desenhos torcidos, acho que vale a pena prestar atenção!

Sem mencionar as enormes janelas que estão totalmente cuidadas e restauradas.

As janelas da fachada frontal dão vista para o exuberante jardim com as fontes.












Outro ponto de atenção é a entrada principal do museu, ao longo da escadaria que te leva ao segundo andar, existem umas estruturas de ferro, que abrigam umas “bolas” de água, cuja a origem esta gravada na estrutura, são águas de rios importantes do nosso país.







O acervo não é gigante, mas tudo está perfeitamente apresentado em redomas de vidros e que em alguns casos acompanhados de vídeos que contam sua história. Mas existem algumas peças que o visitante pode tocar, mas tudo está perfeitamente indicado, como por exemplo esta xícara de louça com suporte para bigode! Existem também muitos cartazes antigos do tempo da loja Mappin, você lembra ou sabe do que estou falando?






Como boa tricoteira não pude deixar de imaginar uma estante gigante, que se encontra exposta em um dos corredores, logo antes da salas das maquetes do edifício do museu. Ela é feita em madeira escura com algumas partes fechadas por vidros e grandes brasões da nossa república no alto, repleta de meadas e novelos!

Esta era a única peça que não estava identificada no museu. Ao chegar em casa, tentei fazer uma pesquisa, e encontrei uma foto desta mesma estante, repleta de livros, e a menção era de que pertencia a Biblioteca do Museu do Ipiranga, que por causa da reforma estava temporariamente alocada em outro endereço, então tive a quase certeza, de que se tratava de uma peça "em trânsito".







E por falar em tricô, existem alguns bancos na parte interna do museu onde é possível dar uma parada na visita, descansar as pernas, apreciar o movimento, respirar o ar da independência e tricotar alguns pontos!

Sem contar a area do jardim externo, onde também existem bancos, mas com ressalva que as partes que são sombreadas são raras, mas ainda assim vale um passeio.

Não consegui recordar minha visita da época escolar, então foi tudo novo e resumindo adorei!

Se você gostou de viver esta experiência, você deve adquirir seu ingresso antecipado pelo site clicando aqui. Super recomendo!


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